eu reino nas colunas do palácio
de meu amor que ora toma chá
de cascas de romã
e da argila movo a forma,
a taça, o copo,
o corpo, a nova lua
a taça, o copo,
o corpo, a nova lua
nos altares das árvores cabeludas,
deposito o embrião
que a maquinaria da noite espalha
deposito o embrião
que a maquinaria da noite espalha
não me condene,
antes das duas estarei pronto
para lustrar teu rosto,
tua cintura,
a alma de teus pés,
o gramofone vertido em beijo
antes das duas estarei pronto
para lustrar teu rosto,
tua cintura,
a alma de teus pés,
o gramofone vertido em beijo
( edu planchêz )
Nenhum comentário:
Postar um comentário