a brasa do porro chameja,
eu mergulho carregado
pelos braços de porro
pelos grelos de porro,
na mantequilla aquecida e despejada
sobre os suculento cogumelos de lewis carroll
da rainha de paus
ao coelho intuitivo de alice
ao coelho intuitivo de alice
e ela nascia e morria nos espelhos,
vejo as dura lágrimas
da mulher que diz me amar
vejo as dura lágrimas
da mulher que diz me amar
verdade ou mentira,
ou o homem que já pode se ausentar
dos deveres do mundo,
em quase ou em tudo
toquei, posso estar há alguns segundos...
de sumir dos olhos dos que me conhecem
ou pensam me conhecer
isso tudo e aquilo,
isolado e unido ao selo
de 8 pontas,
ou 9
e segue a festança do eu
dissolvido no adorado fogo
ramas de fogo
ordenam que partamos
para a infância
ordenam que partamos
para a infância
o zelo do ártico
daqui de mim,
soterra enterra
suas lavas
que o branco
de teu branco
me lave
de teu branco
me lave
sob os alicerces da Terra,
pelas calhas da chuva
da ave central
de teu corpo sábio delicioso
o rei dos poetas é o abacaxi,
a expressiva hora de ornar
multidões de pensares
com multidões de passariformes
que se estendem pelas formas espaciais
de minhas sombras
Catarina Cristal,
num passe de algo
nada estranho,
assume-se Amy WhineHouse
mi lord,
na estranha frança desta calçada,
minha mulher,
a dama que me foi destinada,
destila, desfolha
os livros de sua voz,
diante dos seres
mais lindos desse cosmo
dentro da horta
do centro das esferas do sangue,
dentro dos copos desenhados,
desenhadas são as notas da canção
desse hoje,
dessa mãe que nunca é guerra,
guerreira, sim,
em todas as américas da alma
cor de condor,
cor de arara que se derrama
rosna
pés mãos lábios dentes.
os deuses demônios
do minério metálico,
hard aparições se dão,
súbitos saltos,
erupções arenosas
da eletricidade radioativa
nada mais que humana
rock in roll
desse mundo
outro mundo
supra humano,
tenso e movediço,
louco lógico
e abstrato
( EDU PLANCHÊZ )
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