segunda-feira, 24 de outubro de 2016

MINHA MULHER


no largo do machado
rascunhei o texto sem palavras
que arremessei contra as janelas do nunca,
minha mulher sorvia seu café
livre de considerações abstratas
e filosofias rebuscadas,
apenas mastigava as canções de edith piaf
agora, me chama para o banquete,
é a nova metáfora,
a nova maneira muito antiga
de sugar o que se abre
com o que se abre
( EDU PLANCHÊZ )

Nenhum comentário:

Postar um comentário