a faca do vento verde escuro corta
a tampa da lata que nos guarda,
sem tampa, sem cabeças,
com as cabeças dos que escrevem histórias de terror
e arrebentam guitarras com as tripas
e para se ver o que corre nas veias,
usamos holofotes carcomidos pelo antepassado mar,
holofones amarrados as ponteiras da boca,
presos aos dentes do homem canino
tudo é genial na black sabbath antena de lodo e céu,
arte fodida de quem fode com o foder
nada mais que negro, nada mais que a terna noite
dos que correm por correr
atados as correntes que se arrastam
por dentro de todas as casas
( edu planchêz )
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