os canhões do reino interior exterior
do outrem se agitam
em minha direção,
fora do planeta
dos que não se entranham
nos nervos do chão,
seguirei para a minha saborosa tarde
repleta de mananciais de silêncio,
eu sou o silêncio,
os gritos urbanos
da cidade travada
que não me pertence
( edu planchêz )
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