quarta-feira, 28 de setembro de 2016

cidades de mentira


minha alma geotérmica,
o artista de mim sopra a flauta,
a fruta das notas anormais
das canções genéticas
acolhidas pelos tímpanos,
pelas orelhas dos espíritos
das árvores
o homem se arrasta
por dentro dos tubos
do vento aquático
acolhido pela terra
das ruas do mato
nas ruas do mato
não corro,
afugento do sangue
com ronco das areias
as dores emergidas
pelos tremores das cidades
de mentira

( edu planchêz )

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