terça-feira, 20 de setembro de 2016

para os centauros e para as bestas


pássaro de fogo, pássaro de magma borbulhante, 
há mais de um bilhão de graus centigrados da superfície, 
nele estou, nele está,
sorte, a morte, o intervalo entre duas existências, 
entre um gole e outro, entre duas tragadas no cigarro


régio incêndio que eu mesmo maculo e maculo,
além das tragédias, da trágica golfada do sax,
do romântico aço da espada, do fel dos que se abrem,
os que jamais fecham suas portas,
para os centauros e para as bestas

( edu planchêz )

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