eu nas narinas da esfinge,
atado ao vácuo inexistente,
entre teu corpo de alegrias e o meu,
entre tua fome de musica e a minha
do alto da pedra, do arpoador,
vimos o vão, a água de sal zunindo
nas esculpidas pedras
desse hoje que te amo tanto
vimos o vão, a água de sal zunindo
nas esculpidas pedras
desse hoje que te amo tanto
nos aros das linhas dos pescadores
da firme noite de todas esperanças,
eu e você, ali na cabeça do sentimento,
observando a ancestralidade do mar,
ancestralidade do sempre estar juntos
da firme noite de todas esperanças,
eu e você, ali na cabeça do sentimento,
observando a ancestralidade do mar,
ancestralidade do sempre estar juntos
mulher da ouro dinastia,
do peixe lírio delirante,
das mãos e dos lábios,
do sol e do céu,
querida
do peixe lírio delirante,
das mãos e dos lábios,
do sol e do céu,
querida
( edu planchêz )
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