segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ogros


ogros circulam pelas ruas sonoras 
do rio de janeiro,
sou um deles,
sou da raça preta, sombria, 

subterrânea no melhor dos sentidos
no ramo do negócio aéreo. 
sou parte atuante na maquinaria,
no motor do tudo ver,
do mergulho de cabeça 

nas tramas das sete luas,
andanças feitas na noite que ela canta,
e eu canto, no mais sublime,
nas confissões valentes das vozes de meu amor

 ( edu planchêz )

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