eu tenho ciúmes até de tua sombra, assumo,
assumo o desvairado amor,
a arrepiante lambida
e os goles da cerveja cintra,
as tardes que toco flauta no ponto de ônibus
para que o macarrão apareça em nossos pratos
nada fácil, tudo fácil, mais saboroso que o sabor,
que a magnânima bondade de teus lábios
que a magnânima bondade de teus lábios
e eu soprei minha flauta de cristais derretidos,
e eu soprei minha flauta de creme de leite e amoras
e eu soprei minha flauta de creme de leite e amoras
eu tenho ciúmes até de tua sombra,
dos muitos que te desejam,
das canções que cantas
dos muitos que te desejam,
das canções que cantas
( edu planchêz )
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