segunda-feira, 8 de agosto de 2016

torre de lanternas


jatos de Marcel Duchamp escorrem
pelas paletas desse rosto,
por minha mãe vítria,
nas orquídeas

trapos de papéis se unem a letras,
sílabas desmembradas do tempo futuro
rio de pincéis aztecas,
tabocas flutuam,
são varetas, flechas e flautas

mare de espelhos,
nossa cama, nossa sopa,
o creme de ervilhas

formas, arte do hoje,
da cratera querida de minha alma,
alma offside,
alma torre de lanternas

 ( edu planchêz )

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